Mina de Lousal
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/5/54/Minas_do_Lousal_-_Portugal_%F0%9F%87%B5%F0%9F%87%B9_%2853683588387%29.jpg/220px-Minas_do_Lousal_-_Portugal_%F0%9F%87%B5%F0%9F%87%B9_%2853683588387%29.jpg)
Estatuto patrimonial | sem protecção legal (d) ![]() |
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Localização | |
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Coordenadas | 38° 02′ 05″ N, 8° 25′ 32″ O ![]() |
![Mapa](https://maps.wikimedia.org/img/osm-intl,13,38.03472222,-8.42555556,270x270.png?lang=pt&domain=pt.wikipedia.org&title=Mina_de_Lousal&revid=58645910&groups=_16fc94fa2a57a7c8ff187b80929575d2cc628714)
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A Mina do Lousal (ou Louzal no original) e a respectiva aldeia mineira correspondem a um antigo couto mineiro explorado desde o final do século XIX. Localiza-se na freguesia de Azinheira dos Barros e São Mamede do Sádão, concelho de Grândola, distrito de Setúbal, Portugal.
A mina tinha ligação, desde 1915, ao designado Ramal do Sado, actual Linha do Sul.
Geologia
A mina de pirites fica pouco situada no extremo noroeste da Faixa Piritosa Ibérica da designada Zona Sul Portuguesa, onde se situam igualmente as minas de Canal Caveira, Aljustrel, Neves Corvo e São Domingos e que se prolonga em Espanha para além das minas de Riotinto.
História
Embora a região tenha sido povoada desde a Idade do Cobre, como atestam os monumentos megalíticos e o Castelo Velho do Lousal, é no final do século XIX que se inicia a moderna exploração da mina.
Durante a década de 1940 a aquisição das "Mines et Industrie" e da "Minas da Caveira" por Antoine Velge, presidente da SAPEC de Setúbal, empresa de fabricação da adubos químicos, conduz ao incremento dos trabalhos mineiros.
É durante os anos 1950, sob a direcção de Frédéric Velge e Günter Strauss que esta mina de pirite se vai tornar numa das mais modernas de Portugal.
Com a crise da produção industrial de enxofre, devido à retirada gratuita do enxofre nas plataformas de petróleo, nos anos oitenta, as minas da faixa piritosa vão sucessivamente encerrando. Em 1988, foi encerrada a extracção no Lousal.
Com o encerramento da mina a aldeia entra em decadência até que, no início dos anos noventa, a Câmara Municipal de Grândola e a Fundação Frédéric Velge iniciam um programa de revitalização do Lousal (RELOUSAL). O programa tem por base a criação de uma nova espacialização territorial assente no turismo cultural, com reforço da identidade mineira, destacando-se o Museu Mineiro do Lousal e o Centro Ciência Viva do Lousal.
Ver também
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/4a/Commons-logo.svg/22px-Commons-logo.svg.png)