Rua Professor Ortiz Monteiro

Rua Professor Ortiz Monteiro
Rua Professor Ortiz Monteiro
Rua Professor Ortiz Monteiro
Extensão Aprox. 300m
Início Rua General Glicério / / Rua General Cristóvão Barcelos
Estado  Rio de Janeiro
Cidade Rio de Janeiro
Bairro(s) Laranjeiras (Zona Sul)
Fim Rua General Glicério

A rua Professor Ortiz Monteiro é uma rua do bairro das Laranjeiras, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Junto com as ruas General Glicério, Rua General Glicério e outras, compõe uma área habitualmente conhecida como General Glicério.

História da Professor Ortiz Monteiro

Origens e nomes

O desenvolvimento da Rua Professor Ortiz Monteiro deu-se em conjunto com suas irmãs siamesas, as ruas General Glicério e Cristóvão Barcelos.

Mapa da Gal. Glicério e arredores, publicado por Paulo Bastos, do blog As Ruas do Rio.

Dando início a uma nova fase no desenvolvimento do bairro das Laranjeiras, na rua que hoje chama-se General Glicério localizava-se a Companhia de Fiações e Tecidos Aliança, maior fábrica de tecidos do Brasil no fim do séc. XIX. Com o fim da fábrica, em 1938, o terreno antes por ela ocupado passou a receber um conjunto de edifícios de apartamentos, erguido pelo seu último dono, o industrial Severino Pereira da Silva.[1][2][3] Os prédios erigidos por Pereira da Silva na calçada direita da General Glicério tem entradas também pela rua Prof. Ortiz Monteiro.

O nome da rua é homenagem ao professor Ortiz Monteiro, diretor da Escola Politécnica.[2]

Em 6 de abril de 2021 a rua virou notícia no jornal O Globo, na coluna diária do jornalista Ancelmo Gois, por conta das desavenças entre os vizinhos que fazem panelaços diários em Protestos contra o governo Jair Bolsonaro e um morador admirador deste presidente; as partes quase foram às vias de fato após marcarem encontro na rua durante troca de xingamentos. [4]

Atrações

Todo Sábado, a Professor Ortiz Monteiro, juntamente com a General Glicério, recebe uma simpática feira, onde se destacam a barraca de pastel e caldo de cana, e a animada roda de choro que se apresenta religiosamente ali[5][6][7]. A música fica a cargo do conjunto Choro na Feira, já fiel companheiro da rua, de seus moradores e visitantes. A feira da Gal. Glicério, como é conhecida, é hoje umas das principais atrações do bairro das Laranjeiras.

  • Feirante da Rua Gal. Glicério (foto: Rodrigo S. M.)
    Feirante da Rua Gal. Glicério (foto: Rodrigo S. M.)
  • Feira na General Glicério
    Feira na General Glicério

Também na Prof. Ortiz Monteiro fica o simpático Maya Café[8]. Este café / delicatessen é uma das melhores pedidas da área da General Glicério.

Galeria

  • Escadaria ligando a Prof. Ortiz Monteiro à Belisário Távora
    Escadaria ligando a Prof. Ortiz Monteiro à Belisário Távora
  • Edifício Judith na Prof. Ortiz Monteiro
    Edifício Judith na Prof. Ortiz Monteiro
  • Ônibus na Ortiz Monteiro
    Ônibus na Ortiz Monteiro

Fontes

  • GERSON, Brasil. História das Ruas do Rio. 5a Edição. Rio de Janeiro: Lacerda Ed., 2000.

Ver também

  • Rio de Janeiro (cidade)
  • Zona Sul (região do Rio de Janeiro)
  • Laranjeiras (bairro do Rio de Janeiro)
  • Rua General Glicério (Rio de Janeiro)
  • Choro na Feira

Ligações externas

  • Mapa da Rua General Glicério e arredores.
  • Guia da Rua Professor Ortiz Monteiro.
  • Página sobre o bairro de Laranjeiras.

Referências

  1. http://www.bairrodaslaranjeiras.com.br/amal/jf213_coluna.shtml
  2. a b GERSON, Brasil. História das Ruas do Rio. 5a Edição. Rio de Janeiro, Lacerda Editores, 2000, p. 275.
  3. "O bairro de Laranjeiras se desenvolveu, como o Cosme Velho, nas margens do Rio Carioca, desde 1567, quando as terras da região foram doadas em sesmaria. A importância do Rio Carioca foi fundamental, como fonte abastecedora de água potável para o Rio de Janeiro. Aos poucos surgiram na região chácaras rústicas e luxuosas ocupadas por fidalgos e homens ricos e movidas a trabalho escravo. Mas no ano 1880 a região sofreu uma grande transformação quando a Companhia de Fiações e Tecidos Aliança se instalou na Rua General Glicério, fazendo surgir os primeiros comerciantes. A Fábrica funcionou até 1938 e fez aparecer em Laranjeiras as primeiras vilas operárias. Os bondes elétricos foram instalados pela famosa Companhia Jardim Botânico. Quando a Fábrica foi fechada, seus operários procuraram empregos nos subúrbios e a região começou a se elitizar".http://wwwusers.rdc.puc-rio.br/ednacunhalima/2004_1_1/laranjeiras/index.htm
  4. Ana Cláudia Guimarães (6 de abril de 2021). «Moradores de Laranjeiras quase partem para briga por causa de Bolsonaro». Coluna Ancelmo Gois, no jornal O Globo. Consultado em 6 de abril de 2021 
  5. http://www.bairrodaslaranjeiras.com.br/principal/chorinho.shtml
  6. http://www.sambacarioca.com.br/choronafeira.html
  7. http://www.ovnibus.com/wordpress/2011/07/uma-feira-disputada-a-tapa/
  8. http://www.mayacafe.com.br